• Estratégias de promoção de ofertas nutra em 2025: Jogue “Não Convencionalmente” | Parte 3
    10.7.2025

    Quando o Facebook não aprova nem um chá de pressão, e o usuário fecha uma “história de vida” antes do segundo slide — só te resta uma opção: pensar fora da caixa e usar a criatividade.

    Nesta parte final da análise, vamos ver mais três abordagens que funcionam graças à intriga, metáforas e linguagem visual:

    • Abordagem teaser
    • Abordagem associativa
    • Abordagem gráfica

    Bora descobrir o que soda e banana têm em comum 👇

    Abordagem teaser

    A abordagem teaser (ou clickbait) vem das redes clássicas de anúncios nativos e foi adaptada para o Facebook e outras fontes. O objetivo é gerar o máximo CTR e cliques baratos usando intriga, choque ou algo inesperado. O criativo teaser entrega a mensagem de forma indireta, com pistas ou imagens que à primeira vista nem parecem relacionadas ao produto — mas despertam curiosidade.

    Quando e onde funciona

    Esse formato funciona bem quando o funil de entrada precisa ser largo — ou seja, quando você quer atingir o maior número possível de pessoas com cliques baratos e depois filtrar os desqualificados no pré-lander. Os criativos teaser normalmente têm o CTR mais alto e CPC mais baixo, o que é vantajoso. Mas a conversão pode ser média, pois muitos clicam só por curiosidade e saem quando percebem que é um produto sendo vendido.

    Essa abordagem costuma ser testada em formatos como teaser, push e nativo, onde há mais liberdade criativa do que em plataformas tradicionais. Ainda assim, mesmo nesses formatos, é recomendável evitar discrepâncias óbvias entre o teaser e a oferta — senão você perde confiança do público.

    ⚠️ Ponto ético: Se o teaser promete um “método milagroso” que não tem nada a ver com o produto — isso é problema. Crie teasers que tenham relação com a temática: se é um produto à base de ervas, faça teaser sobre ervas; se for um creme, o teaser pode ser sobre banho de vapor ou compressas. Assim o usuário aceita melhor a ideia de que “método + produto” funcionam juntos.

    Dicas de criativos

    • Teste várias ideias. Dentro de um mesmo offer, vale testar diferentes iscas: em um GEO funciona limão, no outro ovo, no terceiro bicarbonato. Sempre teste vários teasers (ex: 5 objetos ou métodos diferentes) e acompanhe o desempenho via CTR/CR.
    • Conexão com o pré-lander. A intriga prometida no teaser precisa ser revelada no aquecimento. Se o teaser diz “casca de banana cura micose”, o pré-lander precisa realmente falar da banana e do método caseiro (mesmo que no final diga que só funciona com o nosso creme).
    • Microelementos no banner. Às vezes, o banner teaser usa pequenos detalhes que aumentam o clique: uma bolinha vermelha com seta (como se algo importante estivesse marcado), “?” ou “!” no visual, texto borrado tipo “segredo”, etc. Esses truques visuais atraem atenção.
    • Aposte em elementos locais. Use símbolos populares de cada país: na Índia — especiarias como cúrcuma e cardamomo; na China — ginseng; no Leste Europeu — alho, mel, erva-de-são-joão. Isso deixa o teaser ainda mais relevante pro público local.

    Limitações e tendências

    O teaser é conhecido pelo tráfego barato, mas sofre com a qualidade dos leads. Em 2025, cada vez mais se ouve que “o clickbait morreu” — o usuário está mais esperto. Mas ele não morreu — só evoluiu. Os tops recomendam misturar teaser com outras abordagens.

    Abordagem associativa

    Essa abordagem entra em cena quando você não pode mostrar o problema ou resultado de forma direta (seja por regra da plataforma ou por ética). O afiliado então recorre a metáforas e analogias. No criativo, aparecem objetos ou cenas que sugerem indiretamente o efeito do produto — o que obriga o usuário a decifrar o significado. É muito usada em produtos adultos: potência, libido, aumento de tamanho etc.

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    Esse tipo de criativo muitas vezes nem parece anúncio — parece meme ou enigma visual. Ele passa pela moderação sem ser automaticamente classificado como conteúdo proibido. A associação ativa a imaginação do usuário — ele “decifra” a mensagem e se envolve emocionalmente.

    Como usar

    Na maioria dos países e nas principais plataformas de tráfego, temas relacionados a sexo ainda são tabu. As imagens associativas permitem que você passe pela moderação: ninguém pode banir uma banana — afinal, é só uma banana. Embora certos objetos fálicos, em alguns contextos, já sejam reconhecidos até pela Inteligência Artificial.

    Faça com que essa “banana simbólica” pareça adequada. Por exemplo, se você estiver anunciando vitaminas masculinas, a banana pode ser apresentada como uma fonte de nutrientes — como se a proposta fosse sobre alimentação saudável. Parte da audiência pode não entender a metáfora — tudo bem, provavelmente não são seu público-alvo.

    Dicas de criativos

    • Criatividade e humor. Imagens com um toque de humor leve (sem ofensas) funcionam bem. Exemplo: ilustração de duas abelhas, uma com um ferrão enorme — uma referência clara a um creme para aumento, mas apresentada de forma engraçada. O humor reduz o impacto “vulgar” e gera empatia.
    • Novas associações. Banana e pimenta já estão saturadas. Crie algo novo com a mesma lógica — o público vai curtir. Por exemplo, para um produto de potência foi usado um prego como metáfora: primeiro quadro — prego torto, segundo — reto com a legenda “Ele voltou a ser de aço”.
    • Pré-lander. Depois do clique, é importante explicar a metáfora. Exemplo: artigo com o título “Por que a banana faz bem para a força masculina? Tem potássio, etc… Mas é difícil comer tanto, por isso criamos um suplemento”.

    Relevância

    O formato associativo continua atual e deve permanecer enquanto existirem restrições à publicidade íntima. A chave é usar com moderação e respeito — para não cair no vulgar ou ofensivo.

    Abordagem gráfica

    A abordagem gráfica utiliza ilustrações, quadrinhos, diagramas e infográficos em vez de fotos reais. Isso permite mostrar de forma clara e visual o benefício do produto — como, por exemplo, mostrar um suplemento limpando artérias ou reduzindo peso.

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    Onde e quando aplicar

    Gráficos funcionam bem em praticamente todas as categorias de nutra e podem ser combinados com outros estilos, principalmente quando é necessário explicar algo ou suavizar o visual. Funciona ainda melhor quando ajuda a entender o produto — mostrando processos, comparações ou visualizando os efeitos.
    Os algoritmos de moderação tendem a ser mais tolerantes com ilustrações: elas não são consideradas conteúdo chocante real, mesmo que mostrem algo “desagradável”.

    Limitações e tendências

    Há pouco tempo, criativos gráficos ainda eram raros — hoje, já viraram lugar-comum. Agora o gráfico precisa agregar valor: explicar melhor o produto ou facilitar a moderação. Um desenho de flor fora de contexto não vende creme, mas um gráfico explicando o rejuvenescimento celular da pele — pode funcionar.
    Além disso, hoje uma IA pode desenhar qualquer coisa ou até animar — experimente versões ilustradas das ideias que já funcionaram com fotos, e você pode encontrar novas combinações.

    Conclusão

    Abordagens baseadas em percepção não são botão mágico de dinheiro, mas abrem novas oportunidades. As três exigem que o media buyer entenda sua audiência e conecte bem com o pré-lander.

    Se você ainda não viu os artigos anteriores — aqui vai a parte 1 e parte 2. Essas abordagens não são exclusivas entre si — muitas vezes a melhor performance vem da combinação. Teste, misture, experimente — e você vai descobrir ângulos que passam por cima da concorrência.

    E para fechar — fique de olho nas tendências. A vertical de nutra muda o tempo todo, mas os princípios continuam: gerar emoção, mostrar resultado, construir confiança. Use as estratégias como base e adapte com seu próprio estilo.

    Boas campanhas e altas conversões!

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